Zequinha de Abreu
1917
"Tico-Tico No Fubá" é uma canção de choro composta por Zequinha de Abreu. Com o tempo, tornou-se uma das canções brasileiras mais conhecidas de todos os tempos. Foi gravada pela pequena notável Carmen Miranda, pela "Rainha do Chorinho" Ademilde Fonseca, por Ray Conniff, entre outros cantores.
Vibrante e ao mesmo tempo sentimental, "Tico-Tico No Fubá" é o exemplo perfeito do choro clássico, em três partes, composto na melhor tradição do gênero. "Tico-Tico No Fubá" impressionou logo em sua primeira apresentação, em 1917, num baile em Santa Rita do Passa Quatro, SP, quando ganhou o nome de "Tico-Tico No Farelo". Razão do nome: a animação dos pares que dançavam em grande alvoroço, provocando o comentário do autor: "Até parece tico-tico no farelo..."
Logo "Tico-Tico No Fubá" tornou-se um sucesso por onde Zequinha de Abreu levava sua orquestra. A canção recebeu o nome atual em 1931, já que existia outra de mesmo título, composta por Canhoto. "Tico-Tico No Fubá" só foi editada em 1930 e ganhou a primeira gravação no ano seguinte, 14 anos depois de criada, pela Orquestra Colbaz do maestro Gaó (1909-1992). Esta gravação, na Columbia, permaneceu em catálogo até o final dos anos 1940.
Eurico Barreiros foi o primeiro a acrescentar uma letra para o disco de 1942 na voz Ademilde Fonseca. Alvarenga, da dupla Alvarenga & Ranchinho, também pôs letra em "Tico-Tico No Fubá", com o subtítulo de "Vamos Dançar, Comadre".
Mas a interpretação de Carmen Miranda com versos de Aloysio de Oliveira foi a versão que internacionalizou a obra.
A composição foi usada em 1943 no filme de Walt Disney "Saludos Amigos" (Alô, Amigos) e no musical "Thousands Cheer" (A Filha do Comandante). Em 1944, em mais dois filmes: "Bathing Beauty" (Escola de Sereias) e "Kansas City Kitty" (Afinal de Quem é a Kitty?). Em 1947, novamente na voz de Carmen Miranda para o filme "Copacabana".
A gravação pela organista Ethel Smith em 1944 levou a canção ao 14º lugar na parada pop americana e vendeu mais de um milhão de cópias. Por esta gravação a música passou a ser conhecida no mundo inteiro por "Tico-Tico".
Tico-Tico No Fubá" também foi gravada em um disco da cantora Zizi Possi. Em 2009 foi regravada por Daniela Mercury em seu décimo terceiro álbum de estúdio, "Canibália".
Zequinha de Abreu faleceu em São Paulo a 22/01/1935 sem saber que seu choro, sem nome e inacabado se tornaria um clássico internacional.
Em 1952 a Cia. Cinematográfica Vera Cruz produziu sob direção de Fernando de Barros e Adolfo Celi o filme "Tico-Tico No fubá" baseado na vida de Zequinha de Abreu, estrelado por Anselmo Duarte e Tônia Carrero.
Eurico Barreiros foi o primeiro a acrescentar uma letra para o disco de 1942 na voz Ademilde Fonseca. Alvarenga, da dupla Alvarenga & Ranchinho, também pôs letra em "Tico-Tico No Fubá", com o subtítulo de "Vamos Dançar, Comadre".
Mas a interpretação de Carmen Miranda com versos de Aloysio de Oliveira foi a versão que internacionalizou a obra.
A composição foi usada em 1943 no filme de Walt Disney "Saludos Amigos" (Alô, Amigos) e no musical "Thousands Cheer" (A Filha do Comandante). Em 1944, em mais dois filmes: "Bathing Beauty" (Escola de Sereias) e "Kansas City Kitty" (Afinal de Quem é a Kitty?). Em 1947, novamente na voz de Carmen Miranda para o filme "Copacabana".
A gravação pela organista Ethel Smith em 1944 levou a canção ao 14º lugar na parada pop americana e vendeu mais de um milhão de cópias. Por esta gravação a música passou a ser conhecida no mundo inteiro por "Tico-Tico".
Tico-Tico No Fubá" também foi gravada em um disco da cantora Zizi Possi. Em 2009 foi regravada por Daniela Mercury em seu décimo terceiro álbum de estúdio, "Canibália".
Zequinha de Abreu faleceu em São Paulo a 22/01/1935 sem saber que seu choro, sem nome e inacabado se tornaria um clássico internacional.
Em 1952 a Cia. Cinematográfica Vera Cruz produziu sob direção de Fernando de Barros e Adolfo Celi o filme "Tico-Tico No fubá" baseado na vida de Zequinha de Abreu, estrelado por Anselmo Duarte e Tônia Carrero.
Tico-Tico No Fubá
Tico-tico
Tico-tico
O tico-tico tá
Tá outra vez aqui
O tico-tico tá comendo meu fubá
O tico-tico tem, tem que se alimentar
Que vá comer umas minhocas no pomar
Tico-tico
O tico-tico tá
Tá outra vez aqui
O tico-tico tá comendo meu fubá
O tico-tico tem, tem que se alimentar
Que vá comer umas minhocas no pomar
Ó por favor, tire esse bicho do celeiro
Porque ele acaba comendo o fubá inteiro
Tira esse tico de cá, de cima do meu fubá
Tem tanta coisa que ele pode pinicar
Eu já fiz tudo para ver se conseguia
Botei alpiste para ver se ele comia
Botei um galo, um espantalho e alçapão
Mas ele acha que fubá é que é boa alimentação
O tico-tico tá
Tá outra vez aqui
O tico-tico tá comendo meu fubá
O tico-tico tem, tem que se alimentar
Que vá comer é mais minhoca e não fubá
Tico-tico
O tico-tico tá
Tá outra vez aqui
O tico-tico tá comendo meu fubá
O tico-tico tem, tem que se alimentar
Que vá comer é mais minhoca e não fubá
Fonte: Wikipédia, Phonopress e Paixão e Romance